Qual é o bem mais precioso de um americano?

O carro. Ou a carrinha. Ou a camioneta. Quanto maior melhor. Fora de NYC ninguém faz nada sem o carro... A cultura americana vive de tal forma fascinada por este meio de transporte que tudo é feito em função dele: cidades, avenidas, ruas, estacionamentos, centros comerciais, garagens, bancos, cafés, farmácias, supermercados, sobremesas, ... tudo pode ser comprado sem levantar o rabo do assento. E não leiam este comentário como uma crítica. É assim e pronto.

Na casa onde estamos actualmente, em East Brunswick, não conseguimos ir a lado nenhum sem o precioso. É por isso que comprar o carro é uma das nossas prioridades. Logo a seguir a mudarmos de casa para um local que esteja mais próximo de uma estação de comboio (os apartamentos que vimos ficam a 1h de NYC de comboio).

O facto de todos terem carro (a partir dos 16 anos já se pode conduzir desde que acompanhado por um "encartado") marca claramente a paisagem de New Jersey, ou como ouvimos hoje no banco, Dirty Jersey. É de facto uma realidade diferente. Toda a gente mora em vivendas (que parecem pré-fabricadas) porque existe muito espaço para ocupar e porque andar de carro não cansa. Nem custa. As moradias têm jardim à frente, atrás e dos lados. Os apartamentos para alugar estão em prédios de rés-do-chão e primeiro andar (já agora, "first floor" é rés-do-chão). Esta organização faz com que a paisagem seja linda durante o dia e um pouco assustadora à noite, pois o reflexo da luz dos candeeiros nos prédios das nossas cidades garante que todos os espaços são preenchidos.

Beijos e abraços destes que tanto vos querem. Somos capazes de ir aí pelo Natal.